sexta-feira, 29 de junho de 2012

BANCO CENTRAL, NOTA 8.

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, disse que o país "tem dois colchões de liquidez" para enfrentar a crise e oferecer linhas de crédito, caso a situação europeia se agrave e restrinja fontes de financiamento. O primeiro, diz, são as reservas internacionais, de US$ 372 bilhões, que poderão suprir linhas de crédito externas. Se houver um "aperto" no crédito doméstico, diz, o Banco Central poderá usar os cerca de R$ 400 bilhões retidos sob a forma de empréstimo compulsório dos bancos (percentual dos seus recursos que os bancos não podem emprestar). Apesar do otimismo, o Banco Central, porém, revisou sua previsão para expansão do PIB de 3,5% para 2,5% em 2012. Fonte: Folha.

Apesar do otimismo, Banco Central tem atuado discretamente para suprir linhas de créditos.  Por outro lado, BC tem atuado firmemente na contenção da cotação do dólar nos patamares atuais.  Vamos dizer que BC está com nota 8.

Com crise de liquidez dos bancos espanhois equacionados, a Zona de Euro, está tomando fôlego.  Por enquanto a orientação da Angela Merkel está prevalecendo. Por fora, está correndo os franceses e italianos, tentando impor crescimento via CrédiFácil, nos moldes da política econômica brasileira.  Tem ainda barulho por lá.  

Por hoje é isto.  Vamos acompanhando de perto o desenrolar dos acontecimentos.

Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi prof.da UFPR.
Twitter: @sakamori10
 

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