quinta-feira, 26 de julho de 2012

DILMA DE NOVO HELICÓPTERO À ROYAL OPERA HOUSE


Enquanto o país está envolto com o tsunami, greves dos funcionários públicos pipocando, montadora de automóveis demitindo, a presidente da República Dilma Rousseff e sua trupe nem estão aí.  Estreia seu novo helicóptero voador e assistiu ontem em Londres assistindo ópera do Plácido Domingos. Quando voltam para resolver os problemas no Brasil, não sei.  O que questiono não são fatos em si, é o inadequado momento para divulgação dos releases do Palácio, distribuídos para imprensa, numa demostração evidente de exposição da figura da presidente.


A modernização da frota de aeronaves à disposição da Presidência deverá ser completada em 2013, com a chegada do segundo helicóptero VH-36 Caracal ao GTE (Grupo de Transporte Especial) da Força Aérea Brasileira. A primeira unidade foi entregue na semana passada e usada pela primeira vez por Dilma Rousseff anteontem. O modelo, uma versão VIP do helicóptero de transporte médio EC-725 da francesa Eurocopter, faz parte do cronograma de entregas previsto no acordo militar Brasil-França, assinado em 2009. Fonte: Folha. 26/7.


O governo também discute, como a Folha mostrou em maio, a compra de um novo avião de longo alcance --o atual Airbus-319, o Aerolula, é moderno, mas não voa à Europa sem escala. Fonte: Folha. 26/7.


A primeira noite da presidente Dilma Rousseff em Londres terminou num camarote do tradicional "Royal Opera House". Na companhia da filha Paula, de ministros, do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), a presidente assistiu ao espetáculo "Operália", do maestro espanhol Plácido Domingos.  Um outro camarote foi reservado e usado pelos ministros Aloizio Mercadante (Educação), Marco Antonio Raupp (Ciência e Tecnologia) e Antonio Patriota (Relações Exteriores). Os ministros disseram que a conta deste camarote foi dividida entre eles. "Cada um pagou o seu, foi o que a presidente mandou", afirmou Mercadante. Fonte: Folha. 25/7.


Nós contribuintes, somos chamados para pagar as contas.


Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi prof. da UFPR
Twitter: @sakamori10 

Um comentário:

Rose disse...

Não temos governo há dez anos, o Brasil aceita passivamente o reinado de um partido que nada faz com o nosso dinheiro além de se apoderar como se fosse dono dos impostos que pagamos.
Quando é para executar obras, empurra o ônus para os prefeitos e governadores e só aparece para receber os aplausos.