sábado, 8 de junho de 2013

Brasil da Dilma é republiqueta de 5ª categoria? Você decide!

Está causando mal-estar entre integrantes do governo a decisão do gabinete da Presidência de determinar que todas as comunicações relativas a viagens presidenciais sejam classificadas como "reservadas".  Isso significa que elas terão de ser mantidas sob sigilo até o final do mandato da presidente Dilma Rousseff, em 2014, ou, em caso de reeleição, até 2018. "Não há razão para os gastos da presidente em viagens serem sigilosos, eles não são risco à segurança", diz uma pessoa ligada ao processo.   Fonte: Folha.

Os gastos da Presidência em viagens têm despertado críticas. Reportagem da Folha de 21 de março deste ano revelou que o governo brasileiro desembolsou € 125.990 (R$ 324 mil) com hospedagem e salas de apoio e reunião para a comitiva de Dilma Rousseff em Roma durante a missa inaugural do papa Francisco. O gasto teria sido menor se Dilma tivesse optado pela residência oficial. Fonte: Folha.

Comentário.

Definitivamente, o Brasil está virando uma republiqueta de 5ª categoria, senão vejamos. Segundo Estadão, entre janeiro e setembro do ano passado, 46,2% das despesas via cartão corporativo foram classificadas como sigilosas. Ao todo, R$ 21,3 milhões dos R$ 46,1 milhões foram pagos secretamente.

Ainda segundo Estadão, os gastos da Presidência da República com cartões corporativos classificados como sigilosos por se tratarem de “informações estratégicas para a segurança da sociedade e do Estado” incluem compra de produtos de limpeza, sementes, material de caça e pesca e até de comida de animais domésticos.

Como podem ver, o sigilo dos gastos de presidência, nas viagens internacionais, faz parte do contexto maior que se refere aos gastos para "segurança da sociedade e do Estado".  Os referidos gastos, não fazem parte da lei da transparência do governo federal, conforme a lei específica sobre "gastos sigilosos".  Não adianta espernear.  Os gastos estão obtusamente protegido pela lei.

Na página "Mundo" da Folha de hoje, estampa um deslize do tradicional jornal fazendo referência ao presidente chinês Xi Jingping, que faz visita ao presidente Obama, como sendo "ditador".  Embora, ele Xi Jinping seja, oficialmente, presidente ele é considerado "ditador" no regime democrático.   Lembrei-me a semelhança entre Xi Jinping e Dilma, e também a semelhança entre Partido Comunista chinês e Partido dos Trabalhadores.  Formalmente, eles são diferentes, mas no exercício do poder praticam atos e procedimentos semelhantes, então, eles são como irmãos siameses.   A diferença é que o Brasil cresce a 0,9% ao ano enquanto a China cresce a 7,5% ao ano. 

Dou opção para você escolher. O Brasil é semelhante ao Burundi, uma republiqueta da África ou o Brasil é semelhante ao país comunista e ditatorial (sic) como a China?  

Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT.  Twitter: @sakamori12

3 comentários:

Unknown disse...

O desrespeito com o dinheiro público é uma atitude típica de países do Terceiro, Quarto Mundo. Quem não se lembra da farra com os cartões corporativos feita pelos Ministros do então Presidente Lula. Pobre quando vê mel, se lambuza, como porco no chiqueiro. Pobre que eu falo são os deslumbrados com o poder que caem no governo de pára-quedas, aproveitadores de quinta. Só o Executivo gasta uma fortuna com a manutenção das mordomias dos asseclas e puxa-sacos da Presidente, mas já era assim antes, a Dona Dilma só ajuda a piorar o que já era ruim. Não comparo Brasil com a África, continente sofrido e perdido, comparo Brasil com a China, com que ela tem de pior - a corrupção, mas lá, corrupto leva bala na cara e ainda paga pelo tiro... Coisas do Brasil, negócios da China...

sakamori10@gmail.com disse...

Prezado Alessandro,

Inicialmente, obrigado pelos comentários, sempre pertinentes. Em especial este, concordo 100% com você. Amanhã, escreverei sobre o buraco que a presidente Dilma nos enfiou.

Outra coisa. Felizmente, este seu comentário não sumiu como da vez passada. Estou torcendo para que isto não ocorra novamente.

Abraço!

Fernando disse...

Com certeza somos bem mais Burundi. A China ditatorial tem algumas perspectivas boas. Aqui na Banânia, o povo embriagado pelas estorinhas de Lulla certo dia vai acordar na lama e já será tarde demais. Serão anos atolados pagando pela riqueza que não temos e estamos gastando a rodo.

E ficará bem claro para todos que ninguém e nenhum país sai da pobreza por decreto de um "prisidente".