sábado, 6 de julho de 2013

Plebiscito imaginário. Dilma sem direito à reeleição!

Não aguento mais ouvir noticiário sobre plebiscito ou referendo.  Cada político dá uma versão.  O TSE já disse que inviável plebiscito ou referendo para valer nas eleições de 2014.

Isto está como circo.  De manhã Temer fala uma coisa, à tarde dá outra versão.  De manhã, o ministro da Justiça fala uma coisa, no mesmo dia à tarde dá entrevista desdizendo o que falou de manhã.  Dentro do próprio PT, uns falam que sim, que é para valer para eleições de 2014, outros não.  O PMDB não quer saber da história do plebiscito valendo para eleições de 2014.

A presidente Dilma num ato de desespero, diz que quer plebiscito com regras valendo para eleições de 2014, para atender o clamor das ruas.  Isto é casuísmo puro.  Isto é golpe de Estado branco.  

Brincadeira por brincadeira, já que Dilma insiste, tenho uma proposição para a pergunta no plebiscito.  Tudo isto que ela propõe, acaba virando inconstitucional.  Serve apenas para jogo de cena, para camuflar problemas na área econômica, inflação comendo solto e dólar subindo como foguete.

A minha proposição é mandato de presidente da República por 5 anos sem direito a reeleição.  Já que Dilma insiste, vamos colocar uma disposição transitória, dizendo que o instituto de reeleição com nova regra seja válida para atual ocupante do cargo.  Sei que é inconstitucional, mas brincadeira por brincadeira, vamos nessa!

O próximo presidente da República que será eleito com mandato de 5 anos sem direito a reeleição, iniciando o mandato no ano de 2014.  Assim sendo, com disposição transitória acima descrita, presidente Dilma não poderá candidatar-se à reeleição!  

Já que Dilma quer fazer o jogo de faz de conta, então, está colocada uma pergunta simples.  Mandado do presidente da República de 5 anos, sem direito à reeleição, sendo que a atual presidente não poderia concorrer à reeleição.  

Vamos nessa, manifestantes!  É uma forma sutil de dizer: Dilma, no dia 31 de dezembro de 2014, acaba o seu mandato!  

Se quiser, Lula se candidatar em 2014, que venha! 

Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT.  E-mail:  sakamori10@gmail.com

3 comentários:

Unknown disse...

Isso mesmo.Ja havia pensado nessa possibilidade na alteracao sobre reeleicao. Proibir reeleicao de candidatos a Presidencia. Mas tambem temos a opcao que e a de nao reeleger quem nao queremos!O que envolve nessas campanhas e o dinheiro publico, a intervencao de empresarios mau carater, esses sim que teriam que ser proibidos na epoca de eleicao!

Unknown disse...

De acordo! O povo tem de "plebiscitar" a Dilma: não à reeleição da presidenta! Não temos opção para presidência no momento? Não verdade, nunca tivemos opção quando o assunto é voto. A nossa única opção é mudar a política brasileira e isto leva tempo. Os protestos não são resultado de um povo que está mudando. Os protestos são resultado da gravíssima situação social do Brasil - a sociedade brasileira é doente, desculpe o clichê - que, de uma certa forma, explodiu. Plebiscito só funciona em países que já resolveram suas questões políticas e sociais, como a Suíça.
Protestos, como nós vimos na Turquia e Egito, são manifestações de sociedades fraturadas que vivem em regimes não democráticos. O Brasil é uma democracia, mas não possui espírito democrático.
Sim, o plebiscito é um "golpe branco", pois só valerá para 2016... o PT sempre foi o partido das soluções fáceis que sempre nos colocam nas situações mais difíceis.
Então, vamos, finalmente, criar nosso "plebiscito informal" impedindo, no voto e/ou nos protestos a reeleição de D. Dilma.

Anônimo disse...

Adoro seu trabalho estás de parabéns, frequento seu blog todos os dias, e considero um oásis de bom senso e informação no meio dessas mídias cooptadas. Sakamori acho que agora chegamos no ponto crítico temos claramente dois caminhos a seguir ou aceitamos a realidade que a ilha da fantasia acabou e fazemos um ajuste fiscal, deixamos o US$ flutuar ao patama de 2,8 a 3,0 R$, subimos os juros e assumimos que teremos que viver um período de ajustes, até mesmo recessivo, fazemos as reformas para a partir daí crescermos sustentavelmente, ou seguimos o caminho mais provável continuamos com US$ do jeito que tá, expandimos gasto do governo, a inflação vai espiralar, daí o Governo passa a maquiar ainda mais índices de inflação e dados sobre gastos públicos, pessoas voltam a poupar suas economias em US$ como nos anos 80 e 90, o Bovespa segue destruído, voltamos para o passado, o governo elege um inimigo oculto de preferência os EUA, o populismo via bolsas se acelera, até o colapso econômico total, default primeiro da dívida interna e depois externa, e a partir daí pensamos em reformas.