quinta-feira, 30 de abril de 2015

Homenagem aos Trabalhadores


Pela imprensa fiquei sabendo que a presidente Dilma não fará o pronunciamento amanhã, 1º de maio, dia do Trabalhador. A justificativa, segundo a imprensa, é o medo da presidente pelo "panelaço" no horário do pronunciamento. No entanto, poderá fazê-lo sem o aviso prévio, no horário nobre da televisão. Da nossa presidente arrogante e maluca pode-se esperar tudo.

Para falar a verdade, não temos nada a comemorar no dia do Trabalhador. O Palácio do Planalto liberou release para imprensa, comentário da presidente numa reunião interna sobre a recuperação do salário minimo nos 4 anos da sua gestão. Segundo a Dilma, o salário mínimo em 4 anos recuperou 14% frente à inflação. Só mesmo dando gargalhada por tamanho benesse.

Por conta da descoberta da ladroagem na Petrobras, levantada pela Operação Lava Jato, o desemprego no setor já faz sentir na economia. Somente no estado de Rio de Janeiro, o desemprego por conta da parada na construção do complexo petroquímico COPERJ já supera 40 mil trabalhadores.

O forte ajuste fiscal que está em curso, está provocando retração no setor industrial, a começar pelas montadoras. As indústrias do segmento já vem trabalhando menos dias de trabalho por semana para não demitir os funcionários. Mas, esta situação não deve perdurar por muito tempo. A tendência é que as montadoras acabarão demitindo os funcionários que estão trabalhando em jornada parcial.

Nessa segunda-feira, a Caixa Econômica Federal anunciou a redução no volume de financiamentos habitacionais em função dos saques serem maiores do que os depósitos nas caderneta de poupança. As incorporadoras e construturas não mais farão lançamento em função das novas condições de financiamentos. À medida que as obras antigas vão terminando, os trabalhadores da construção civil vão ser demitidos.  Este ciclo de demissões deverá durar, no mínimo, até o final de 2016.

Além das demissões, a vida dos trabalhadores estarão cada vez mais dura. O ganho salarial acima da inflação está cada vez mais difícil em função da própria conjuntura. A inflação vem comendo uma parte significativa dos salários, número que representa apenas nos últimos 12 meses em cerca de 30%. Os juros do crédito ao consumidor vem encarecendo cada vez mais o custo de vida, em muitos casos as prestações vem embutidos de juros de mais de 150% ao ano. 

Por outro lado, o lucro devido ao sacrifício imposto aos trabalhadores está sendo canalizados ao setor bancário. Nem poderia ser diferente que o sacrifício dos trabalhadores estejam ajudando cada vez mais o enriquecimento do setor bancário e de alguns poucos empresários amigos do Palácio Planalto, estes últimos aquinhoados com financiamentos do BNDES a juros subsidiados. Enquanto esta classe privilegiada paga juros fixos de 3,5% ao ano em seus financiamentos, os trabalhadores pagam juros abusivos de mais de 150% ao ano ao setor bancário.

Toda situação caótica que estamos a vivenciar na economia, já era previsível devido ao equívoco na formulação da política econômica do primeiro mandato da presidente Dilma. Após 4 anos de desgoverno, chegou a hora de pagar as contas. E as contas sempre sobram para o elo mais fraco. Esse elo mais fraco se chama trabalhador. Porque os que estão no poder estão enriquecendo cada vez mais com ladroagem nos cofres públicos.

No dia do Trabalhador, quero homenagear a todos trabalhadores amigos  e amigas, incluindo este que escreve, porque sei que assim fazendo, estarei homenageando a todos os trabalhadores do Brasil de norte a sul, de todas origens, desde os menos qualificados aos mais qualificados.

Esta luta não mais será do PT e tão pouco da presidente Dilma Rousseff.  Vamos resgatar o Brasil para todos nós, trabalhadores e empresários. A luta é nossa!

Ossami Sakamori



quarta-feira, 29 de abril de 2015

Quem ganha com Selic a 13,25%


Banco Central do Brasil aumentou a taxa básica de juros, Selic, em 13,25% ao ano, decidido na reunião do COPOM - Comitê de Política Monetária. O mercado já esperava o aumento de 0,5% na taxa Selic, justificado grande parte na tentativa do governo frear a alta da inflação. 

A alta da taxa básica de juros Selic do Banco Central, em tese equivocada, é para frear a inflação que já rompeu o teto da meta que é de 6,5%. O mercado já espera inflação oficial IPCA em 8,13% para o fechamento do mês de abril. A minha previsão é que o IPCA feche o ano próximo de 2 dígitos, conforme projeção feito por mim em 20 de janeiro passado. 

A grande verdade é que a taxa básica de juros Selic, não atende o requisito de segurar a inflação. Isto tudo é dito pelo governo federal e pelos articulistas "pró-governo" como se fosse dogma. Especificamente no caso do Brasil, a taxa básica de juros atende outro requisito que é de atrair capital estrangeiro para aplicação em títulos da dívida do Tesouro.

Descontado a inflação oficial, a taxa de juros reais do Brasil será de 5%, a segunda maior entre os 40 países maior expressão do mundo, ficando atrás apenas da Turquia. Os agiotas internacionais exigem que o Brasil pague a taxa de juros reais expressivos sob pena de levarem o dinheiro para países onde há mais seguranças nos investimentos. Os agiotas internacionais tem aplicado em títulos do Tesouro, segundo Banco Central, cerca de R$ 460 bilhões.

No Brasil, os maiores ganhadores são os bancos que aplicam o dinheiro dos correntistas em títulos do governo com rentabilidade mínima de 13,25% ao ano. O Bradesco do Levy deve estar rindo à toa! Nunca ganhou tanto dinheiro como agora. 


O maior perdedor sempre o povão. A conta de luz subiu média de 40%, só neste ano, fora a tarifa das bandeiras. Os juros bancários subiram em níveis mais altas dos últimos anos. Até a aposta da mega sena vai subir 40% à partir do próximo mês. A inflação do bolso para o povo, não são os 8,13% do governo, mas na minha conta vai a 30% nos últimos 12 meses. 

O efeito do equívoco da política econômica do primeiro mandato do governo Dilma, combatida arduamente por este blog desde 2012, é muito perversa. 

Favorece os banqueiros com a alta da taxa Selic. Favorece os empresários do programa Bolsa Empresário que tomaram financiamentos no BNDES à taxa anual fixa de 3,5% ao ano. E desculpe, a expressão, mas "fode" o povo com inflação de 30% no bolso e taxa de juros de empréstimos bancários que ultrapassam em muito os 150% ao ano.

Depois de amanhã é dia do Trabalhador. A presidente Dilma deve estar comemorando porque enriquece o formuladores da política econômica do seu governo Bradesco.

Ossami Sakamori




Crise imobiliária. Desemprego em massa!

Crédito da imagem : Estadão

O que tem o mercado imobiliário com a taxa de desemprego no País? Segundo IBGE, a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil ficou em 6,2% em março, a quarta alta seguida do indicador medido pelo Instituto. O índice é reflexo de retração da economia já comentada por este blog, projetado para este ano em 2,5% de encolhimento no PIB para este ano. 

A retração vem do forte ajuste fiscal e do aumento de carga tributária do governo federal e do efeito Operação Lava Jato na Petrobras. O governo deixou de investir e a maior companhia do País e seus fornecedores não só deixou de contratar novos trabalhadores mas os demitiram. O efeito já é sentido em todos os setores da economia, como efeito cascata.

O efeito perverso das medidas de contenção de gastos e a inflação que o governo não consegue domar, vem refletir nos depósitos de cadernetas de poupança. Os saques nas cadernetas de poupanças estão sendo maiores do que as retiradas. Em 2014, a CEF desembolsou R$ 129 bilhões para construção de moradias e está longe de poder alcançar o mesmo número para o ano de 2015.

Diante do crescente saques nas cadernetas de poupança a Caixa Econômica Federal anunciou nessa segunda-feira, dia 27, corte nos financiamentos de imóveis usados. Para frear a demanda a Caixa anunciou o teto máximo de financiamento para imóveis usados em 50% do valor da venda. "Poucas famílias tem poupança para dar entrada de 50% do valor do imóvel", comentam os corretores de imóveis.

Este que escreve tem experiência no ramo desde 1970, para fazer diagnóstico com certa precisão sobre as consequências desta medida anunciada pela CEF. 

O efeito da medida anunciada pela CEF não só afeta a comercialização de imóveis usados mas também e sobretudo os imóveis novos. Não existe dois mercados na prática, os imóveis novos e imóveis usados. Quem compra imóveis novos, exceptuando os imóveis do programa Minha Casa Minha Vida, vende o antigo para comprar o novo. O mercado de imóveis funciona exatamente como os dos veículos, os compradores dos carros novos vendem os velhos para quitar parte dos novos. 

A consequência da retração do mercado imobiliário causada com os novos tetos de financiamentos da CEF, vai fazer com que as construtoras e incorporadoras adiem os novos lançamentos em função da "parada do mercado". O adiamento dos novos lançamentos significa paralisação de contratação de novos empregados na construção civil. Os trabalhadores dispensados em função de término das obras não mais encontrarão vagas em novas obras. Não haverá novas obras.

Isto tudo, venho falando desde o início do ano. Os efeitos dos riscos do sistema Petrobras, BNDES, carteis de construtoras e Fundos do Pensão, interagem e produzem efeitos cascata na economia que provocarão a retração de no mínimo 2,5% do PIB o aumento do desemprego no País. 


Este governo perdeu a credibilidade para governar o País, por isso, insisto no movimento pela "renúncia" ou do "impeachment" da presidente Dilma.

Que País é esse que a presidente da República não tem condições de sair às ruas. Todos eventos que ela participa são em recintos fechados e severamente blindados contra a população.

Dilma não me representa, há muito tempo!

Ossami Sakamori

terça-feira, 28 de abril de 2015

A queda por Mônica Torres

Por Mônica Torres











Tenho lido diariamente as notícias, das mais diversas fontes, e através dos mais diversos assuntos tenho garimpado e feito meu próprio filtro do que é importante para determinar a queda desse governo infame que está aí. 

Ao longo dos últimos 12 meses observei muito o comportamento da economia (grosseiramente também dá pra fazer uma ideia, já que palavras como superávit, swap, ajustes, reserva de câmbio e etc, não estão na minha lista de uso diário).

Cheguei à conclusão simples de que “qualquer que seja” o meio usado para tirar do poder a bandidagem, vai passar pela “quebra da economia”. Percebi isso olhando um pouco para trás, pela simples e direta observação do comportamento do povo brasileiro. Filtrando e analisando os acontecimentos.

Há quase um ano (foi em 17,18 e 19 de junho/2014), as massas saíam às ruas para protestar por um aumento de R$ 0,20 nas tarifas de transporte, sob a repressão estatal promovida em forma de vandalismo para barrar-lhes o intuito.  Eles protestaram pelo que mais lhe doía nos bolsos 
naquele instante. Mais de 100 mil pessoas protestaram só em São Paulo.

Naquele então a inflação (em medida oficial), já encostava o teto da meta (de 6% ao ano), sem contar aquela inflação real que encontramos nas gôndolas dos supermercados, que já era em volta de 30%, informação em artigo anterior deste mesmo blog .

Ora..! segundo dados oficiais do governo, o Bolsa Família atende mais de 13 milhões de famílias, o Brasil Carinhoso atende 8,1 milhões de crianças, o Minha Casa Minha Vida, mais de 240 mil famílias, e ainda tem ProUni, Bolsa Pesca, Auxílio Reclusão... e tantas “benesses” proporcionadas pelo governo (?). Pois bem, isso está começando a cair vertiginosamente com a escalada da inflação, o aumento do desemprego e a pressão nos bolsos do brasileiro. 

Em linhas gerais, temos um cidadão comum tendo que pagar 60% a mais só de valor de conta de energia. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) chegou a 8,13%, maior alta em 11 anos. Eis aí o ponto em questão: essa pressão é o que impulsionará a coragem dos brasileiros de se manifestarem. Só a dor da falta, da necessidade, é que os levará às ruas. Os meios de tirá-los de lá?

É uma equação simples: A população que não se manifestou ainda, é basicamente uma maioria de beneficiários de um desses programas ou alguma bolsa-qualquer-coisa (que não pretende perder porque assumiram como direito), sem a mínima informação por instrução correta, e de alguma maneira em uma “pseudo melhor condição” do que a anterior ao recebimento. Funciona assim.. “quem nada tem, fica satisfeito com 1 grão” e na hora que perderem esse grão, arregaçarão as mangas. Imagine esses milhões de pessoas na rua, protestando pelo que perderam?!?

Por isso a quebra da economia é crucial, aliada e determinante do sucesso do povo brasileiro na  investida contra o regime infame desse governo corrupto. Desafortunadamente, é preciso que as grandes massas sofram, para se formar um corpo com volume nas manifestações, capaz de contagiar a todos.

O outro contingente de manifestantes virá naturalmente, em solidariedade, porque em sua vaidade, não suporta ficar para trás. É aquele grupo de pessoas que está alheio, porque ainda tem dinheiro pra ir ao futebol ou gastar no salão de beleza, mas não tarda e estarão nas ruas, pelo mesmo. O menor grupo, são os bravos resistentes, que de uma maneira ou outra, anteviram a desgraça desse governo, se informaram, são instruídos ou sensatos em suas visões. 

Resistimos porque somos coadjuvantes. Levantamos a bandeira porque somos afinal um povo sofrendo diariamente os ataques do inimigo instalado no território nacional. Mas um fato é claro: Tudo passa pela quebra da economia. 

Mônica Torres













segunda-feira, 27 de abril de 2015

A dívida bruta do governo federal é de R$ 4,27 trilhões.

Crédito da imagem: Estadão

O Banco Central divulgou nesta segunda feira, dia  27 de abril, a posição da dívida pública interna e externa do Tesouro Nacional referente ao mês de março.  Segundo Banco Central, o total da Dívida Pública Federal é de R$ 2,44 trilhões. No conceito do Banco Central, o estoque da dívida pública federal é o valor líquido descontado o valor da reserva cambial e valores consignados ao BNDES dentro do programa PSI - Programa Sustentável de Investimentos, o Bolsa Empresário.

O valor bruto da dívida do Tesouro Nacional chega a R$ 3,98 trilhões. Explico. O governo federal desconta da dívida bruta a reserva cambial em reais e não leva em consideração o empréstimo ao BNDES dentro do programa PSI. A dívida do Banco Central em forma de swap cambial tradicional também não é levado em conta no total da dívida do governo federal. A dívida do Banco Central é equivalente a US$ 100 bilhões ou aproximadamente R$ 290 bilhões. Somado tudo, a dívida do governo federal é de R$ 4,27 trilhões.

Sobre os R$ 3,98 trilhões que incidem os juros do títulos da dívida pública. Hoje, a taxa referencial de juros básicos da dívida interna, Selic, está em 12,75%. Já descontado inflação o governo federal gasta em juros cerca de R$ 220 bilhões. Como a meta do governo federal é de produzir superávit primário de 1% do PIB ou seja cerca de R$ 55 bilhões, ao final de 12 meses, o endividamento interno do governo federal aumenta a cada ano.

Interessante observar que a Dívida Externa do governo federal é de cerca de US$ 40 bilhões. O governo do Lula pagou a dívida externa junto ao FMI no montante de US$ 16 bilhões, mas está a dever no mercado financeiro global pagando juros de agiotas. Trocou empréstimo com juros baixos pelos juros mais altos. 

Segundo Tesouro Nacional, os investidores estrangeiros tinha aplicado em títulos da dívida interna, no mês de março, cerca de R$ 470 bilhões. O governo mantém juros da dívida a mais alta do mundo, só perdendo para Turquia, para manter o capital estrangeiro financiando a dívida interna do governo federal. A saída destes investimentos especulativos do País, diminuiria substancialmente a reserva cambial brasileira que hoje é de US$ 370 bilhões.

Brasil está numa situação de que se parar o bicho pega, se correr o bicho come. Em termos chulos, podemos dizer que o Brasil está fodido! Só não enxerga quem não quer!

Ossami Sakamori
@SakaSakamori



sábado, 25 de abril de 2015

Bradesco assumirá HSBC.


Está tudo acertado que o Bradesco vai assumir o controle do HSBC Brasil. Já tem aval do governo para que isto aconteça. A gestão da negociação não foi divulgado ao mercado financeiro, ainda, nem a informação do tempo que vai levar para o Banco Central autorizar a operação de compra do segundo maior banco estrangeiro no País, pelo Banco brasileiro. 


O HSBC global está vendendo ativos que não estejam dando rentabilidade, no mundo todo, no caso especifico o HSBC Brasil. O HSBC Brasil teve prejuízo de cerca de R$ 247 milhões no ano de 2014, número que deve ter influído na decisão da venda. A venda acontece no meio de escândalo de contas secretas de clientes no HSBC Suíça, revelado pelo jornal francês Le Monde. 


Lembrando que o HSBC Brasil nasceu da aquisição da parte boa do Banco Bamerindus do paranaense José Eduardo Vieira, que era conhecido como Zé do Chapéu, falecido no final do ano passado. A parte podre do Banco Bamerindus foi liquidado pelo Banco Central causando prejuízo ao próprio José Eduardo Vieira e aos acionistas minoritários. Isto aconteceu no governo FHC dentro do programa de socorro aos bancos, o Proer. Há muita polêmica na liquidação do Banco Bamerindus, por ter José Eduardo Vieira ter financiado a campanha presidencial do FHC.


O presidente do Conselho de Administração do Bradesco Luiz Carlos Trabuco Capri é homem influente no governo Dilma Rousseff. Ele foi cogitado pela Dilma para ocupar o Ministério da Fazenda, cargo que recusou ocupar indicando para o posto o Joaquim Levy.


Joaquim Levy, até ocupar o posto de ministro da Fazenda da Dilma, ocupava uma vaga na Diretoria do Bradesco. Esperamos que o Joaquim Levy, sempre decida em nome do Brasil e não em nome do Bradesco.


O Bradesco contribuiu com a indicação do Secretário Geral do Ministério da Fazenda, o segundo posto mais importante do Ministério da Fazenda. Tarcísio José Mascote de Godoy ocupava uma das diretoria do Bradesco, antes de ser nomeado para o posto.


O Bradesco indicou para presidência da Petrobras, o presidente executivo da Vale S.A. O presidente da Vale Murilo Ferreira é indicação do Bradesco para ocupar o cargo mais importante da Companhia. Esta é uma indicação tão importante quanto a indicação do ministro de Fazenda no governo Dilma. 


Como podem ver, o Bradesco tem larga influência no governo Dilma, sobretudo na área econômica. Causa impressão a mim que o Bradesco manda no Brasil.  Bradesco/Brasil é uma simbiose que, por enquanto, está funcionando. Porém, este tipo de simbiose, poderá não ser salutar para o futuro do País. É um caso a pensar, antes que aconteça outros escândalos. 

Ossami Sakamori
@SakaSakamori



sexta-feira, 24 de abril de 2015

PT é facção criminosa!


Nada melhor que imagens para mostrar a cara do PT, facção criminosa que tomou de assalto o Palácio do Planalto. Não são mais R$ milhões arrecadados em "tráfico de influências" para manter-se no poder, mas são R$ bilhões. Cada dia que passa, o número é superado. Deu agora de explicitar no balanço da maior estatal o valor do prejuízo causado pela facção criminosa: R$ 50,8 bilhões. 

A facção criminosa assumiu publicamente o rombo que causou à estatal Petrobras, por omissão negligência e ladroagem. Isto não pode ficar apenas em comunicado oficial. Não basta assumir a culpa e considerar a página virada. O povo quer de volta os R$ 50,8 bilhões nos cofres da Petrobras. E ainda tem gente, considerando satisfatório a contabilização da ladroagem.

Vejam as imagens por si só já revela o nível de liderança da facção criminosa denominado de PT, que nada difere do traficante de drogas Fernandinho Beira Mar, este preso em prisão de segurança máxima.

Imagens:


Volume financeiro da ladroagem na Petrobras:

R$ 50.800.000.000,00






Sede da facção criminosa.



O capo.





A presidenta.







O chefe dos militares.

O falso intelectual.








O advogado.

O mentor.








O precursor.










A viúva do prefeito assassinado.








O amigona da presidenta.

O queridinho da presidenta.





O dono das ciclovias.


A barbie. 








A política externa.

O menino de recado.









A ligação.
O condecorado.







O operador do capo.







A operadora da presidenta.







O líder no Senado.

O líder na Câmara.






 O foragido.

O tesoureiro do capo.








O tesoureiro da presidenta.








A ligação perigosa.
A poderosa.








Queremos de volta os R$ 50,8 bilhões para o caixa da Petrobras!

Queremos Papuda para membros da facção criminosa!

Ossami Sakamori


quinta-feira, 23 de abril de 2015

Dólar continua sendo uma boa aplicação.


Hoje, o dólar rompeu o piso de R$ 3,00. Vamos esclarecer para os que aplicam em dólar ou derivativos de dólar que os movimentos de alta e de baixa são normais. Em tese, no Brasil, o dólar é flutuante. No entanto, o governo ou o Banco Central  tem controle sobre os excessos, tanto para cima ou para baixo. Qualquer aplicações em moedas ou ações as flutuações para cima ou para baixo devem ser encarados como normais. 

Não pretendo fazer aqui guerra de nervos. Mantenho a minha previsão feito em 20 de fevereiro e confirmado em 20 de março, o dólar deve fechar o ano no patamar de R$ 3,50 a R$ 3,60. Eu disse fechar o ano, isto é  a minha previsão é de que a cotação previsto é para o final deste ano, 2015. Apesar da baixa de hoje, rompendo para baixo o número psicológico de R$ 3,00, em nada muda a minha previsão de cotação do dólar para o final do ano.

Apesar de balança de conta corrente continuar deficitária e mesmo o investimento estrangeiro direto (IED) não estar cobrindo o déficit da balança de conta corrente, ainda assim, o investimento estrangeiro especulativo está entrando o suficiente para compensar a saída de dólar. A entrada do investimento estrangeiro especulativo vem atrás de juros reais dos títulos do Tesouro, a segunda mais alta do mundo. A constatação é confirmada com a manutenção da reserva cambial brasileira nos mesmos níveis do final do ano passado. Ontem, a reserva cambial fechou com saldo de US$ 372 bilhões.

A cotação do dólar em torno de R$ 3,00, também, não pode ser considerado como patamar estável. Os Estados Unidos está crescendo à uma taxa média de 2,5% ao ano, desde o ano passado. O FED (Banco Central americano) está mantendo os juros dos títulos do Tesouro de curto prazo, no patamar de 0,25% ao ano, ou seja rentabilidade negativa se considerar a inflação média de 2,5% ao ano. Daí a revoada de dólares para aplicações em países emergentes.

No entanto, a contínua criação de emprego nos Estados Unidos, deve fazer o FED elevar a taxa de juros do título de curto prazo do Tesouro americano para os patamares próximo da inflação. Elevando os juros dos títulos americanos, a tendência é revoada de investimentos especulativos em títulos do Tesouro brasileiro para investimento em títulos do Tesouro americano. Havendo fuga de dólares, a tendência da cotação é se aproximar aos níveis de R$ 3,50 a R$ 3,60 para cada dólar, como projetado por mim.

De qualquer forma, manter o real debaixo do colchão ou manter em disponibilidade é perda certa devido à corrosão pela inflação, projetado pelo governo em 8,5% ao ano para o ano de 2015. No meu entender, manter o dólar é uma alternativa para manter o poder de compra. Especular com o dólar é para gente grande, assim como aplicar em bolsa de valores também é coisa para especialistas. 

Não sou Empiricus, mas considero aplicação em dólares um bom negócio para manter o poder aquisitivo da moeda. Recomendo, no entanto, as negociações de dólares serem feitos sempre em instituições bancárias, guardando o documento de liquidação da moeda, para evitar aborrecimentos futuros. Manter o dólar em espécie ou em aplicações sem devida declaração de origem é crime conforme a legislação brasileira. 

O fato é que o real está perdendo o valor celeremente. O dólar pode ser alternativa viável para manutenção do poder de compra. 

Ossami Sakamori